domingo, 9 de dezembro de 2007

Felicidade sepultada



Quero abrir minhas entranhas,
te desentranhar daqui de dentro,
arrancar a dor e o veneno
que se espalham em mim...

Tristeza que não tem mais fim,
consome cada pedacinho da alma,
fadiga, desgasta meus ossos,
envelhece o corpo e o espírito...

Há morte dentro de mim,
há dor e sofrimento sem fim,
a vida está fracassada
e a felicidade está sepultada.

José Infante Néto

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